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Mensagem por Luis Fernando Seg maio 24, 2010 8:02 am

As células de combustível em Portugal ainda não passam de projectos de demonstração ou de investigação a nível dos Institutos de Investigação ou Departamentos universitários. Destacam-se neste panorama o INETI (Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial), o IST (Instituto Superior Técnico) o INEGI (Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial) e a faculdade de Engenharia do Porto.
De todos os projectos levados a cabo nestas instituições, a que tem mais relevância é o Projecto CUTE (Clean Urban Transport for Europe), cujo objectivo é desenvolver e demonstrar um sistema de transporte livre de emissões e com baixo ruído que, incluindo a respectiva infra-estrutura energética, tem um grande potencial para reduzir a emissão de gases de efeito de estufa, indo ao encontro dos compromissos do Protocolo de Quioto, melhorando a qualidade de vida em zonas densamente povoadas e conservando os recursos fósseis.
Para se atingir este objectivo haverá um total de 27 autocarros que circularão no Porto e que serão construídos pela EvoBus baseados no modelo Citaro da Mercedes Benz. A alimentação é constituída por uma pilha de combustível do tipo PEMFC com uma potência de 250 kW, que juntamente com o restante do sistema está montado no tecto do autocarro. O módulo de armazenamento consiste em 9 cilindros de 205 litros para uma capacidade total de 44 kg de hidrogénio a 350 bar.
Para abastecer os autocarros, é necessário uma estação de alta pressão, operando a 450 bar, capaz de reabastecer o autocarro em cerca de 10 minutos. O hidrogénio é produzido na própria estação ou transportado para esta na forma líquida. A produção do hidrogénio tal como referido anteriormente é uma questão vital para que o impacte ambiental seja minimizado. As possibilidades variam desde a electrólise à reformação da gasolina, gás natural passando pelo metanol.
Mais recentemente nasceu em Portugal a primeira empresa virada para a produção e comercialização de células de combustível. O seu nome é SRE (soluções Racionais de Energia) e acabou de lançar a “Lucis”, a primeira pilha de combustível nacional. A “Lucis não é mais que uma PEMFC, com a possibilidade de serem acopladas em unidades de quatro células, com um peso de 200 gramas. A prazo poderão substituir uma bateria convencional de seis quilos, abrindo as portas a uma multiplicidade de utilizações: carrinhos de golfe, iluminação para câmaras de vídeo, cadeiras para pessoas deficientes, veículos industriais eléctricos e um grande número de aplicações móveis. A autonomia de uma pilha de combustível deste tipo é de 60 horas, ao contrário das 10 horas de uma bateria tradicional.
Os projectos futuros da empresa passam pela comercialização da “lucis” e esperam adquirir o “know-how” suficiente para se lançarem nas tecnologias de alta temperatura para produção estacionária de energia. Esse know-how poderá provir da central de hidrogénio que vai ser construída nos Açores, na Praia da Vitória.
Luis Fernando
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